domingo, 3 de outubro de 2010

Jaco - O Homem que Lutou com Deus 1962

Jaco - O Homem que Lutou com Deus 1962 DVDRip.XviD Dual Audio
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Giacobbe, l'uomo che lottò con Dio



Este filme traz a história de personalidades marcantes do livro do Gênesis. Perdão, fé, luta do povo, amor fraterno e desígnios de Deus são alguns temas que você pode conferir em Jacó: O Homem que Lutou com Deus. Histórias para quem deseja caminhar com fé no dia-a-dia.


A luta de Jacó em Peniel
GÊNESIS 32.22-32

Naquela mesma noite Jacó se levantou e atravessou o rio Jaboque, levando consigo as suas duas mulheres, as suas duas concubinas e os seus onze filhos. Depois que as pessoas passaram, Jacó fez com que também passasse tudo o que era seu; mas ele ficou para trás, sozinho. Aí veio um homem que lutou com ele até o dia amanhecer. Quando o homem viu que não podia vencer, deu um golpe na junta da coxa de Jacó, de modo que ela ficou fora do lugar. Então o homem disse: - Solte-me, pois já está amanhecendo. - Não solto enquanto o senhor não me abençoar - respondeu Jacó. Aí o homem perguntou: - Como você se chama? - Jacó - respondeu ele. Então o homem disse: - O seu nome não será mais Jacó. Você lutou com Deus e com os homens e venceu; por isso o seu nome será Israel. - Agora diga-me o seu nome - pediu Jacó. O homem respondeu: - Por que você quer saber o meu nome? E ali ele abençoou Jacó. Então Jacó disse: - Eu vi Deus face a face, mas ainda estou vivo. Por isso ele pôs naquele lugar o nome de Peniel. O sol nasceu quando Jacó estava saindo de Peniel, e ele ia mancando por causa do golpe que havia levado na coxa. Até hoje os descendentes de Israel não comem o músculo que fica na junta da coxa, pois foi nessa parte do corpo que ele recebeu o golpe.

Jacó: o homem que se tornou nação
Uma interpretação da história de Jacó que nos ensina a superar as intolerâncias e eliminar os preconceitos étnicos, políticos e sociais.
A luta de Jacó e o Anjo. Obra do francês Alexander Louis Leloir, 1865. A história de Jacó inspirou artistas de todas as épocas e lugares.
Jacó seguia com suas mulheres, filhos, criados e bens de volta à terra natal. Do planalto de Galaad, região da Transjordânia, desceu até a garganta do rio Jaboque, um afluente do Jordão. Ele resolveu atravessar toda a comitiva antes do pôr-do-sol e ficou por último. Foi então que surgiu aquele homem misterioso. Já estava escuro quando começaram a lutar. A luta se estendeu até o raiar do dia. Finalmente, o estranho pediu para ser solto, mas Jacó exigiu, antes, uma benção. O homem deu-lhe a vitória e um novo nome: Israel, aquele que luta com Deus. E Jacó chamou aquele lugar de Peniel (de panim, face e El, Deus), dizendo: “Vi a Deus face a face”.
Assumindo a identidade de Israel, Jacó tornou-se o antepassado epônimo do povo judeu, ou seja, aquele que empresta seu próprio nome à nação – assim, em sua história revela-se a identidade de todo um povo. “A imagem do patriarca epônimo condiciona, necessariamente, a imagem que o povo forma de si mesmo”, explica o teólogo espanhol José Luis Sicre Díaz, doutor em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e professor na Faculdade de Teologia de Granada. Talvez por isso a figura de Jacó seja a mais contraditória de todos os patriarcas, e a mais rica em significados. Mentira e verdade, ingenuidade e astúcia, medo e fé são elementos que se alternam para descrever um patriarca humano, acima de tudo.
Disputa na barriga da mãe
Depois do estranho episódio da luta com Deus no rio Jaboque, Jacó iria se encontrar com seu irmão gêmeo Esaú. Eles tinham contas antigas a ajustar. A disputa começou antes mesmo do nascimento. Conta-se que os gêmeos já lutavam dentro do ventre da mãe, Rebeca. Esaú nasceu primeiro, mas Jacó veio logo atrás, segurando no calcanhar do irmão. Daí a origem de seu nome: Ya´acov , que deriva da palavra hebraica ekev, calcanhar. Jacó cresceu como um homem pacato, o preferido de Rebeca. Esaú, que era um valente caçador, era o preferido do pai, Isaque.
Certo dia, Esaú voltava faminto da caça e viu Jacó fazendo um cozido de lentilhas. Pediu a comida e Jacó propôs um negócio: o cozido pelo direito de primogenitura. Dizia a lei que o primogênito tinha direito ao dobro de tudo o que fosse destinado aos outros irmãos. Esaú concordou com a troca: “Estou a ponto de morrer; de que me aproveitará o direito de primogenitura?”. Para os antigos israelitas, mais valiosa do que a herança era a benção que o pai reservava ao primogênito antes de morrer. E das palavras sagradas de seu pai à beira da morte, Esaú não queria abrir mão. Contudo, quando Isaque já estava velho e cego, Rebeca e Jacó usaram de um estratagema para obter a benção paterna: o rapaz vestiu-se com as roupas de Esaú e cobriu as mãos e o pescoço com pele de cabrito, para parecer peludo como o irmão.
Quando Esaú descobriu o “roubo” ficou furioso e prometeu matar Jacó. Aconselhado por Rebeca, Jacó fugiu para a casa do tio materno, Labão, na Mesopotâmia. Acolhido na casa de Labão, casou-se com as primas Lia e Raquel e lá permaneceu os 20 anos seguintes. Então, resolveu voltar para Canaã. Antes, porém, quis se reconciliar com Esaú. Na noite anterior ao encontro, ocorreu a estranha luta no rio Jaboque e a mudança do nome. No dia seguinte, os irmãos se encontraram e fizeram as pazes.
O crente que não larga do pé de Deus
Para o teólogo Mauro Meister, pastor da 1ª Igreja Presbiteriana de Goiânia e professor do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, o evento sobrenatural ocorrido no rio Jaboque é a peça chave para a compreensão do patriarca Jacó: “ele nos ensina que a eleição de Deus prevalece até mesmo sobre o caráter do homem”. Segundo o pastor Meister, Jacó precisou da interferência direta do próprio Deus para assumir, efetivamente, a aliança feita com seu avô e seu pai. Contudo, no episódio da luta, revela-se, também, um papel ativo na busca do sagrado. Para Meister, a melhor tradução para o nome Israel, não seria o que luta, mas o que “persevera” com Deus. “O nome Yisra’elé derivado do verbo sara, persistir ou perseverar”,diz o teólogo.
A auto-afirmação de Israel
“Quando se diz que Deus está, agora, com Jacó, significa que Deus está, agora, com Israel do Norte” (veja box), afirma José Luís Sicre, da Faculdade de Teologia de Granada. O teólogo espanhol lembra que os êxitos e méritos do patriarca são, por associação direta, reivindicados para o próprio povo de Israel. Contudo, ao mesmo tempo em que Gênesis mostra um patriarca abençoado por Deus, também faz um retrato nem sempre elogioso de sua conduta. “O relato de Gênesis não é maniqueísta’, afirma o teólogo. “Em uma cultura onde se valoriza o viril, e a atividade e o temperamento empreendedor, não parece demasiado elogioso dizer que Jacó é um homem tranqüilo que gosta de cozinhar e é preferido de sua mãe, e não do pai”, completa. Além disso, embora cumprindo uma promessa (Deus havia dito a Rebeca, ainda grávida, que o filho mais novo sobrepujaria o mais velho), o fato é que Jacó, efetivamente, engana seu pai e seu irmão. Mais tarde, na casa de Labão, é ele a vítima de fraude, quando pensa que está se casando com a amada Raquel e recebe Lia como esposa (veja box). Torna-se, também, objeto de uma “transação” entre as esposas: Raquel cede uma noite com o marido em troca de mandrágoras, flores vinculadas com fertilidade, colhidas pelo filho de Lia (Gn 30.14-16) – algo, no mínimo, estranho em se tratando de uma sociedade machista... “Ou seja, a imagem de Jacó tem aspectos positivos e negativos, como podemos esperar de qualquer ser humano. Porém, na visão de Gênesis, o positivo vem diretamente de Deus, não se deve aos méritos do patriarca”, lembra Sicre.
Só que uma imagem tão humana é difícil de ser aceita pela mentalidade religiosa, que tende a mitificar seus personagens favoritos, considera o teólogo. Assim, teria surgido com o passar do tempo uma repulsa dessa identidade, por meio de dois mecanismos distintos: o de relegar Jacó a um segundo plano (exaltando, em seu lugar, o patriarca Abraão) ou o de exaltar a figura de Jacó, à custa da depreciação de Esaú, por meio da elaboração de novos relatos. Segundo o teólogo, um exemplo significativo da exaltação de Jacó é o livro apócrifo dos Jubileus, escrito provavelmente entre os anos de 160 e 140 a.C. “A situação política da época, a rebelião dos Macabeus (contra os conquistadores gregos, que tentavam impor sua cultura), cria no autor um espírito nacionalista”, explica Sicre. Como resultado, o livro de Jubileus cria um “super-patriarca” perfeito sob todos os aspectos, pela omissão de eventos citados no Gênesis (como a cena das mandrágoras), substituições ou adições de novos fatos. Assim, por exemplo, é o avô Abraão, e não a mãe Rebeca, quem prefere Jacó; e na troca da primogenitura pelo cozido, Jacó não diz “vende-me”, mas “entrega-me”. “Mas o pior é o final da história”, conta o teólogo. Esaú não perdoa Jacó e o relacionamento entre os irmãos termina de maneira trágica, com Jacó matando Esaú com uma flechada no peito (Jub.38.2). “A exaltação de Jacó produz-se à custa de Esaú, ou melhor, à custa da fraternidade”, lamenta o teólogo. Pessoalmente, o professor Sicre fica com o relato de Gênesis.“Prefiro a imagem do patriarca ambicioso e egoísta, calculador e frio, mas também sofredor e paciente, aberto a todos os povos e culturas, em cuja história resplandece, com luz própria, a ação de Deus.”
Suzel Tunes (publicado originalmente no livro Os Patriarcas, Editora Abril).



Título no Brasil: Jaco - O Homem que Lutou com Deus 1962
Título Original: Giacobbe, l'uomo che lottò con Dio
País de Origem: USA
Gênero: Drama | Epico
Tempo de Duração: 01:24:38
Ano de Lançamento: 1963
Direção: Marcello Baldi
Writers:


Tamanho: 697 MB (731.162.624 bytes)
Resolução: 608 x 464
Frame Rate: 23.976 Fps
Formato: Avi
Vídeo Codec: XviD0043 947 kbps
Áudio Codec: MP3 48000Hz 101 kb/s
Áudio Option: Italy
Qualidade de Áudio: 10
Qualidade de Vídeo: 10


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